sábado, 21 de maio de 2011

Brasil mostra a tua cara!

Faço das palavras da professora Amanda Gurgel as minhas.
Amanda foi brilhante! Através de sua indignação você conseguiu expressar o grito de uma nação inteira! PARABÉNS , o país precisa de pessoas como você.



terça-feira, 10 de maio de 2011

Veja, faça-me o favor ...


Essa semana lendo a revista Veja edição 2215, ano 4- número 18, vi que nela continha uma matéria com o seguinte título "Revolução a favor", na qual a revista comenta que na novela do SBT Amor e Revolução "as figuras heroificadas comungam traços biográficos com os grão- petistas." Ainda segundo Veja, "a mocinha Maria Paixão (Graziela Schmitt) é um estudante que integra uma organização revolucionária- como, adivinhem, Dilma Rousseff."
Achei sinceramente que não advém comparar a personagem- principal com a nossa presidenta, visto que muitas outras mulheres integraram as organizações revolucionárias e engajaram-se na luta contra a ditadura. Dilma lutou contra o regime sendo torturada e presa, isso todos sabemos, mas a questão é que muitas outras pessoas também, e jamais podemos esquecer de seus esforços para hoje sermos um país democrático.
O fato é que a novela em questão toca numa ferida aberta, pois o Brasil foi o único país que não puniu seus torturadores da ditadura.
Muitos militares sentiram-se incomodados com a veiculação da novela devido a atitude do autor em não poupar o público das fortes cenas de tortura.
O site www.acervoditadura.rs.gov.br possui uma lista com o nome de mortos e desaparecidos dos anos de chumbo, muitos jovens morreram defendendo uma causa, e até hoje não se sabe onde estão seus corpos. E como escreveu meu ilustrissimo Chico na época ditatorial: "A gente quer ter voz ativa, no nosso destino mandar, mas eis que chega a roda-viva e carrega o destino pra lá..."
Se hoje temos um país com liberdades individuais garantidas é por que muitos se engajaram para isso. E quem sabe ainda, veremos os verdadeiros criminosos punidos.



sexta-feira, 6 de maio de 2011

A valorização do abraço


Estava conversando recentemente com a Júlia, amiga da faculdade, quando ela comentou uma frase que me fez refletir um pouco: “estamos todos do lado de fora de um abraço”, essa frase foi veiculada na série “Afinal, o que querem as mulheres?” na Rede Globo. Com isso passei a me perguntar, para onde estão indo os bons sentimentos como o carinho, a afetividade e o amor que deveríamos dar ao nosso próximo? Constantemente vê-se pessoas depreciando outras através da violência física, verbal e psicológica. Nós, seres errantes, egoístas, quando vemos algo pela TV que nos assombra apenas refletimos, ficamos abismados, mas não mudamos. Essa mudança requer afastar preconceitos, pois este nos remete a ideia de superioridade e nós, na condição de meros seres humanos, não somos superiores à ninguém. Não devemos pensar apenas, que a vida é feita trabalho e dinheiro, mas principalmente de momentos com a família, com os amigos, com pessoas queridas. Infelizmente, um dos maiores pesadelos do mundo é a ganância, o poder. Muitas pessoas ficam cegas e esquecem-se de que não são imortais.

Questionado certa vez sobre o que mais o surpreendia na humanidade Dalai Lama respondeu: “o que mais me surpreende é o homem, pois vive pensando ansiosamente no futuro, de tal forma que acaba por não viver nem o presente, nem o futuro. Vive como se nunca fosse morrer e morre como se nunca tivesse vivido.” Isso me faz pensar o quanto ainda somos imaturos, devido a valorização dos bens materiais. Quando partirmos todos se lembrarão dos conselhos que demos e das boas conversas e não de nossa conta bancária ou do carro que dirigíamos.

Alguns seres humanos infelizmente praticam a maldade por uma sucessão de obscuridades de suas vidas, por um passado triste, uma família desmembrada ou algum outro motivo particular. Muitos tiram a vidas sem explicação, se é que requer explicação tal gesto. Em dezembro de 2010, um vídeo veiculado na internet mostrou a trágica morte de um torcedor, agredido pela torcida adversária. A vítima foi espancada com chutes, placas e etc. Fiquei veemente abismada com a brutalidade desses indivíduos. Será que a amizade e a união estão sendo trocadas pela crueldade?

Mas não precisamos ir muito longe para ver as tristes consequências da violência, nas últimas semanas Frutal presenciou crimes tristes contra pessoas inocentes. A cidade reagiu formando um movimento chamado “Caminhada pela paz” promovida pelo movimento “Paz em Frutal, abrace essa ideia” no qual universitários, políticos, familiares de vítimas e muitas outras pessoas se reuniram em prol de uma cidade mais unida e sem violência. Muitos frutalenses contestaram, alegando que o movimento tratava-se de uma questão política, em que apenas os políticos da oposição participaram. Espero que isto seja apenas um equívoco, posto que o mais importante do movimento foi a ação da população pois todos engajaram-se por uma causa tão bonita, que merece ser valorizada constantemente que é a paz.

Infelizmente nossos amigos e parentes que foram vítimas das maldades humanas não estão mais entre nós, mas podemos plantar flores mais belas para colher no futuro. Com gestos de carinho ao próximo, tolerância e compreensão. Os diálogos entre pessoas queridas, um simples bom-dia ao colega de trabalho, ou uma refeição a quem tem fome, fazem toda a diferença para um mundo mais harmônico. A mudança acontece quando cada um de nós reflete sobre a valorização da vida e que podemos, e mais ainda, devemos propagar bons sentimentos ao próximo.