domingo, 5 de junho de 2011

Para um mundo com menos ridículos





Ocorreu no dia 4 de junho, em São Paulo uma marcha que mobilizou 300 pessoas na Avenida Paulista, o movimento foi denominado “Marcha das Vadias”.

A marcha é versão brasileira realizada mundialmente, a "Slut Walk". Essas pessoas protestam contra a responsabilização da mulher nos casos de violência, ou seja, que para evitar estupros as mulheres deveriam parar de usar roupas curtas, por exemplo.

Além de ser um machismo ridículo essa afirmação é totalmente descabida. Querer passar para as vítimas a culpa é totalmente inaceitável!

E para piorar as coisas, o ilustrissímo apresentador do CQC , Rafinha Bastos teve a capacidade de falar o seguinte trecho: “ Toda mulher que eu vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia... Tá reclamando do quê? Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez isso não merece cadeia, merece um abraço.”

Se o cara quer ser polêmico e quer dar ibope pinta o cabelo de verde e azul, sai pelado na rua, vira apresentador do CQC ou sai por ai vestido de ET, tudo isso é muito melhor que chegar a falar tantas porcarias. O estupro não pode virar piada, as suas consequências são drásticas na vida de muitas mulheres, afetando sua saúde física e psicológica.

De acéfalos e machistas, o mundo está cheio. Por isso, devemos nos conscientizar que pessoas como o humorista citado saibam que seu lugar não é na mídia, ganhando dinheiro às custas de um humor retrógrado, machista e de baixo nível.

Fiz o compromisso comigo mesma de desligar a TV na hora em que estiver passando o programa do ilustríssimo Bastos, por que se ele fala esses absurdos para ter audiência, ele pode até ter, mas não com a minha contribuição.


3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Concordo com vc, apesar da aparente igualdade as mulheres ainda sofrem com o preconceito, machista da nossa sociedade. Queremos respeito a nossa integridade física e aos nossos direitos.
    bjss

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  3. Também concordo, em pleno secúlo XXI os homens tem que aceitar a mulher, como qualquer ser humano, independente de cor, raça a mulher é uma guerreira que conquistou seu espaço..Beijoos

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